Fertilização in Vitro (FIV)
A Begin Clinic é uma Clínica de Fertilização in vitro com tecnologia de ponta em São Paulo. Entenda como funciona a Fertilização in Vitro, as etapas do tratamento e suas principais indicações.

O que é Fertilização In Vitro?
A Fertilização In Vitro (FIV), popularmente conhecida como “inseminação in vitro” ou “fecundação in vitro”, é o tratamento de fertilidade mais completo e com maior taxa de sucesso na reprodução assistida. Consiste na fecundação dos óvulos pelos espermatozoides em um ambiente laboratorial, fora do organismo da mulher, onde os embriões gerados permanecerão em cultivo dentro da incubadora por uma média de 5 dias para depois serem transferidos ao útero da mulher.
A primeira Fertilização In Vitro relatada com sucesso ocorreu em 1979 na Inglaterra, com o nascimento de Louise Brown, primeiro bebê de proveta do mundo, e desde então, a medicina reprodutiva continuou avançando. As novas tecnologias permitiram o aumento das taxas de sucesso da Fertilização In Vitro ao longo das últimas décadas e, com isso, atualmente a FIV se aplica a diversas condições de infertilidade femininas ou masculinas, permitindo novas configurações familiares.
Indicações para Fertilização in Vitro
Inicialmente, a Fertilização in Vitro se destinava a mulheres com alterações tubárias (obstruções ou aderências nas trompas de falópio ou tubas uterinas). Hoje sabemos que homens e mulheres podem apresentar condições que interferem na fertilidade em diferentes etapas da vida.
Atualmente, com o crescente êxito da técnica da Fertilização in Vitro e as mudanças comportamentais da mulher e da sociedade moderna, as indicações têm se mostrado cada vez mais amplas. Destacam-se como as principais situações em que podemos indicar a Fertilização in Vitro:
- Infertilidade feminina: quando a mulher tem problemas de ovulação ou de fertilidade que impedem a gravidez natural.
- Infertilidade masculina: quando o homem tem baixa contagem de espermatozoides, baixa motilidade ou má qualidade dos espermatozoides.
- Endometriose: uma condição em que o tecido que normalmente reveste o interior do útero cresce fora dele, afetando a fertilidade.
- Problemas tubários: quando as tubas uterinas (trompas de Falópio) da mulher estão bloqueadas, aderidas ou disfuncionais, dificultando o encontro entre o óvulo e os espermatozoides.
- Falha de tratamentos anteriores: quando outras técnicas de reprodução assistida, como a inseminação artificial ou coito programado falharam em resultar em gravidez.
- Idade avançada da mulher: à medida que a mulher envelhece, sua fertilidade diminui, tornando mais difícil a gravidez natural ou por meio de tratamentos de baixa complexidade.
- Doenças genéticas: casais com risco aumentado de transmitir doenças genéticas para seus filhos podem optar pela FIV com diagnóstico pré-implantacional para selecionar embriões saudáveis.
- Preservação da fertilidade: quando as pessoas desejam preservar seus óvulos ou espermatozoides para ter filhos no futuro.
A seguir relacionamos algumas orientações para estes diferentes grupos de pacientes que podem se beneficiar do tratamento de Fertilização in vitro:
Mulheres com reserva ovariana reduzida ou idade superior a 35 anos podem fazer fertilização in vitro?
Mulheres que apresentam redução da reserva ovariana (estoque de óvulos no ovário) ou têm dificuldade para engravidar após os 35 anos anos não devem postergar a procura de ajuda por um centro de Reprodução Humana para entender suas chances de gestação e saber se precisam recorrer à Fertilização in Vitro como tratamento para possibilitar a gestação.
Nestes casos o consenso é que, após 6 meses de tentativas de gestação natural, o casal procure auxílio de um especialista e considere a possibilidade da fertilização in vitro se necessário.
Mulheres com endometriose podem fazer Fertilização in Vitro?
A endometriose é uma patologia que se associa com frequência à infertilidade, seja por alteração da anatomia pélvica, por obstrução ou aderências tubárias ou por outros mecanismos fisiopatológicos. Mulheres com endometriose apresentam infertilidade em cerca de 50% dos casos, e devem procurar assistência especializada, para definir a melhor proposta terapêutica.
A escolha do melhor tratamento para a endometriose dependerá de vários fatores, incluindo o grau dos sintomas, o número e a localização das lesões, a duração da infertilidade e a presença de outros fatores associados, como idade, reserva ovariana e tratamentos anteriores.
Em algumas situações podem ser tentados tratamentos de baixa complexidade inicialmente, como coito programado ou inseminação intrauterina, em outros casos, quando o prognóstico gestacional é mais desfavorável, pode ser interessante ir direto para a fertilização in vitro.

Homens com alterações seminais ou infertilidade masculina: o que fazer?
Homens com alterações no espermograma como oligozoospermia (baixa contagem de espermatozoides no ejaculado), astenozoospermia (baixa motilidade dos espermatozoides no ejaculado) ou teratozoospermia (alteração na morfologia ou anatomia dos espermatozoides) devem procurar um urologista especializado em infertilidade conjugal (andrologista), para investigar as causas da alteração (distúrbios hormonais, varicocele, estresse oxidativo, dentre outras), para compreender se a alteração é reversível com algum tratamento específico ou se deve cogitar a Fertilização in Vitro como tratamento para obter a gestação.
A literatura estabeleceu consenso para indicação formal de FIV em homens com amostra seminal abaixo de 5 milhões de espermatozoides capacitados e a ICSI para casos em que existe uma contagem abaixo de 1 milhão de espermatozoides na amostra.
Recentemente, tem se usado a avaliação da Fragmentação do DNA espermático para indicação da qualidade seminal e em alguns casos de taxa elevada de fragmentação do DNA espermático pode-se indicar tratamento de Fertilização In Vitro associada a medidas comportamentais, suplementação de anti-oxidantes e suplementos vitamínicos e minerais visando melhorar a qualidade seminal ou associar a uma técnica alternativa de coleta seminal diretamente do testículo ou uma técnica para seleção dos espermatozoides, como o Zymot.
Também é possível obter-se gestação em homens com idade paterna avançada, azoospérmicos ou vasectomizados, através da obtenção de espermatozoides diretamente do testículo, por meio de uma punção do epidídimo (canais localizados no interior da bolsa testicular) ou de uma biópsia próprio testículo.

Mulheres com Distúrbios Ovulatórios devem fazer a fertilização in vitro como primeira escolha?
Alterações que levam a ausência de ovulação (anovulação), como a síndrome dos ovários policísticos, hiperprolactinemia ou outros distúrbios hormonais que podem culminar com ciclos anovulatórios podem ser indicações de Fertilização in Vitro, quando não houver resposta aos tratamentos hormonais para retomada de ciclos ovulatórios ou quando houver falha nos tratamentos de baixa complexidade, como coito programado ou inseminação intrauterina.
Nestes casos a FIV não é a primeira escolha, mas um tratamento útil para quando as técnicas mais simples não resultaram em gestação.
Mulheres com Insuficiência Ovariana primária: FIV ou ovodoação?
Mulheres com distúrbios ovulatórios decorrentes de Hipogonadismo Hipergonadotrófico podem apresentar diagnóstico de Insuficiência Ovariana primária, ou seja, não menstruam e não ovulam regularmente e podem apresentar dificuldade para gestação. Nesses casos, o especialista irá avaliar a possibilidade de Fertilização in Vitro com óvulos próprios ou eventualmente, uma Fertilização in Vitro com ovodoação.
Infertilidade sem causa aparente: existe de fato ou não foi feita investigação aprofundada?
Muitos casais com diagnóstico de infertilidade sem causa aparente (ISCA) podem eventualmente não terem sido extensivamente investigados e apresentarem um fator de infertilidade menor, como endometriose peritoneal (grau I) ou baixa qualidade dos gametas, que pode não ser detectada em exames básicos de investigação do casal infértil.
Na nossa visão, é importante estender a investigação do casal com exames mais detalhados e buscar as causas de subfertilidade, e quando possível tratá-las com o intuito de melhorar a chance de gravidez natural neste casal, ou, quando indicado, aumentar as taxas de sucesso na Fertilização In Vitro.
Um estilo de vida saudável, com alimentação rica e balanceada, prática de exercícios, boa suplementação e sono reparador irão assegurar que o organismo não está trabalhando em condições de estresse oxidativo e sobrecarga metabólica, o que pode favorecer as taxas de implantação na fertilização in vitro.
Falhas em tratamentos de baixa complexidade
Casais que realizaram Coito Programado ou Inseminação Intrauterina sem sucesso na obtenção da gravidez podem considerar a Fertilização in Vitro como possibilidade terapêutica, uma vez que, após a realização de 3 a 4 inseminações malsucedidas as chances de êxito diminuem drasticamente a ponto de não justificar a continuidade de tentativas mediante baixa complexidade.
Na Fertilização in Vitro é possível evitar doenças genéticas hereditárias ou alterações cromossômicas embrionárias?
Sim! A fertilização in vitro é uma ferramenta valiosa no planejamento familiar de casais que possuem alguma doença hereditária com alto risco de transmissão para os descendentes, sejam alterações cromossômicas, monogênicas ou até mesmo poligênicas.
Através das técnicas moleculares de biópsia embrionária, podemos avaliar o sequenciamento genético dos embriões e realizar o PGT-A, para exclusão de doenças cromossômicas nos embriões, o PGT-M, que exclui alterações ligadas a um gene específico recorrente na família, ou o PGT-SR, que detecta embriões com translocações entre os cromossomos.
Todas essas técnicas já estão disponíveis no Brasil e são realizadas de maneira corriqueira em nosso centro. Dessa forma, é possível priorizar a implantação de embriões isentos de determinada condição presente na família.
Estudos mais recentes já apontam para o surgimento do PGT-P, que pode analisar a probabilidade de que os embriões sejam portadores de mutações que aumentam o risco para doenças poligênicas, como alguns tipos de câncer, diabetes e cardiopatias. É possível fazer o screening das condições através da análise do painel genético do embrião, visando evitar a transmissão de doenças recorrentes na família e melhorando a qualidade de vida do indivíduo.
Casais com perdas gestacionais de repetição podem se beneficiar da FIV?
Casais com história de perdas gestacionais de repetição (dois ou mais episódios de abortamento espontâneo) podem ter indicação de FIV porque ela permite o controle de diversas variáveis que podem influenciar a taxa de sucesso da gravidez, como a qualidade dos óvulos e espermatozoides, a seleção do embrião mais saudável e a transferência do embrião diretamente no útero, contornando possíveis problemas nas etapas anteriores do processo de fecundação e implantação embrionária naturais.
Além disso, em alguns casos, a FIV pode ser realizada em conjunto com outras técnicas de reprodução assistida, como o diagnóstico genético pré-implantacional (PGTa), que pode ajudar a identificar anomalias cromossômicas que podem estar contribuindo para a perda gestacional.
É importante salientar que casais com perda gestacional recorrente devem ser submetidos a uma avaliação criteriosa de exames laboratoriais e de imagem do casal, na tentativa de buscar causas tratáveis para essa condição, antes de se iniciar o tratamento.
Fertilização e Inseminação em pessoas LGBTQIA+
As novas configurações familiares na sociedade moderna tornaram possível que o sonho da parentalidade seja compartilhado por pessoas LGBTQIA+ e a Fertilização In Vitro é uma das técnicas da reprodução humana que viabilizam a concretização desse sonho.
Muitas pessoas trans e casais homoafetivos, no entanto, encontram dificuldades no processo da reprodução, seja por falta de informações necessárias ou por entraves legais da comunidade onde se inserem ou mesmo preconceito por parte da sociedade, família ou profissionais.
A Begin Clinic é um espaço acolhedor e livre de quaisquer preconceitos, onde pessoas LGBTQIA+ podem se informar e se empoderar nas decisões sobre os tratamentos que envolvam seu futuro reprodutivo e a construção da sua família.
Diversos tratamentos de Reprodução Humana podem ser realizados para o público LGBTQIA+, como o congelamento de óvulos ou sêmen antes da hormonioterapia em pessoas transgênero; a barriga solidária para casais homoafetivos masculinos; a inseminação artificial ou fertilização in vitro (FIV) com sêmen de doador para casais homoafetivos femininos, que também podem ser estratégias para formar famílias com pessoas transgênero.
Contamos com apoio psicológico e equipe multidisciplinar para todo o suporte necessário das famílias plurais. Juntes vamos definir o melhor tratamento para a realidade de cada pessoa ou casal.
Veja também nosso conteúdo exclusivo sobre inseminação LGBTQIA+ clicando aqui.
Como funciona a Fertilização in Vitro?

- Etapa 1: Estimulação ovariana
- Etapa 2: Coleta dos óvulos
- Etapa 3: Fertilização
- Etapa 4: Desenvolvimento embrionário
- Etapa 5: Transferência embrionária
Saiba mais sobre como funciona a fertilização in vitro clicando aqui!
Quais as chances de sucesso da Fertilização in Vitro?
As chances de sucesso da fertilização in vitro variam de acordo com a idade da mulher e com a reserva ovariana, alcançando taxa ao redor de 60% nos casais de melhor prognóstico (mulheres antes de 35 anos e ausência de fator masculino severo), cerca de 40% em mulheres de 38 a 40 anos e progressivamente menor com o avançar da idade.
Quais os efeitos colaterais da Fertilização in Vitro?
Durante o tratamento de Fertilização in vitro, costumam acontecer efeitos colaterais semelhantes ao que ocorre durante o ciclo menstrual fisiológico, conhecidos como tensão pré-menstrual (TPM) durante o período de estimulação ovariana, que dura em média de 15 dias.
Dependendo do perfil de tolerância da mulher aos hormônios, podem ocorrer discreto inchaço (edema) por retenção de líquidos, aumento discreto do volume abdominal devido ao aumento do volume ovariano, oscilações de humor e sensibilidade na região das mamas.
É importante frisar que esses efeitos são transitórios e costumam melhorar assim que o tratamento é finalizado, durando em média 15 dias, depois os níveis hormonais voltarão ao normal, assim que a mulher apresentar o próximo ciclo menstrual. Portanto, a fertilização in vitro não engorda e não está associada a riscos relacionados ao uso dos hormônios, uma vez que o tratamento é de curta duração.
Como a Fertilização in Vitro é feita na Begin Clinic?
Fazemos uma primeira consulta para avaliar o histórico do casal, os exames previamente realizados para investigação e preparar o casal para o tratamento. Neste momento são realizadas orientações importantes em relação ao estilo de vida, hábitos do casal, suplementações vitamínicas necessárias e definimos, junto com o casal, qual tratamento iremos seguir.
Detalharemos toda a jornada do tratamento, todas as etapas e processos que seguiremos, desde a preparação para a Fertilização in Vitro até a transferência embrionária e finalização do tratamento com o tão esperado teste de gravidez (beta-hCG).
Por que fazer seu tratamento de Fertilização in Vitro na Begin Clinic?
A Begin Clinic surgiu do sonho de duas médicas especialistas em Fertilização in Vitro em São Paulo, amigas e colegas de profissão, que uniram mais de 13 anos de experiência na área de Reprodução Humana, em busca da criação de um ambiente empático e humanizado para pacientes e casais em busca de um tratamento de Reprodução Humana personalizado e acolhedor, com tecnologia de ponta.
A clínica moderna e acolhedora, com foco na ciência e humanização, preza pelo cuidado com seus pacientes em todas as etapas da jornada do tratamento. Os pilares que guiam nosso trabalho são: excelência, acolhimento, ciência e humanização.
Você gostaria de saber mais sobre a FIV? Tem indicação de realização de tratamento de FIV? Agende uma consulta conosco!

Especialistas em Fertilização in Vitro
Begin Clinic - Clínica de Fertilização em São Paulo - SP
Fertilização in Vitro à distância
Pacientes que moram fora de São Paulo ou mesmo fora do Brasil também podem realizar seu tratamento de Reprodução Assistida conosco. Entenda como:
1. Realizamos uma primeira consulta (via telemedicina) onde será feita anamnese e checagem de exames e tratamentos previamente realizados pela paciente ou casal. Enviaremos a relação dos exames necessários para preparação para o tratamento de Reprodução Assistida mais indicado.
2.Em um segundo encontro, que pode também ser presencial ou por telemedicina, checamos os exames necessários e, posteriormente, enviamos um cronograma com todas as etapas do tratamento e as medicações que serão necessárias durante todo o processo, com a previsão de datas para coleta dos óvulos e/ou transferência dos embriões.
3. Com este cronograma e informações, você poderá fazer os primeiros ultrassons de controle de ovulação na cidade onde reside e agendar a visita à São Paulo somente nos momentos cruciais do tratamento, que correspondem à coleta dos óvulos e/ou transferência dos embriões. Todas as etapas do tratamento são acompanhadas com todo o cuidado pela equipe da Begin Clinic, que oferece suporte contínuo, mesmo à distância.
Tratamentos de Reprodução Humana
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Begin Clinic
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A Begin Clinic é uma clínica de fertilização in vitro em São Paulo - SP. Também atendemos pacientes de outras cidades e estados em todo Brasil e exterior, que buscam por tratamentos de excelência, com ginecologistas especialistas em fertilização FIV.
Saiba mais sobre a Begin Clinic.
Dra. Ludmila Bercaire
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